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CÂMBIO: Dólar opera em alta com temores na relação entre EUA e China

6 de dezembro de 2018
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São Paulo, 6 de dezembro de 2018 – O dólar comercial abriu pressionado em
relação ao real, voltando a romper o nível de R$ 3,90, seguindo o exterior
com investidores avessos ao risco e temendo mais conflitos entre os Estados
Unidos e a China após a prisão de uma executiva da empresa Huawei a pedido do
governo norte-americano sob acusação de violar sanções impostas ao Irã. Lá
fora, o ambiente é negativo para o mercado de ações e para as divisas de
países emergentes.

Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,51%,
cotada a R$ 3,8900 para venda, depois de operar na mínima de R$ 3,8870 (+0,44%)
e máxima de R$ 3,9060 (+0,93%). No mercado futuro, o contrato para janeiro
subia 0,50%, a R$ 3,8920. Lá fora, o Dollar Index operava praticamente estável
(+0,01%), abaixo dos 97,100 pontos. Entre as emergentes, destaque para as
quedas de mais de 1% da lira turca e do rand sul-africano.

A trégua de 90 dias na guerra comercial entre norte-americanos e chineses
está em “xeque” depois de os Estados Unidos pedirem a prisão da
executiva-chefe de finanças da Huawei e filha do fundador da companhia, Meng
Wanzhou, sob acusação de violar sanções impostas ao Irã. Ela foi presa no
Canadá, no sábado, mesmo dia em que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping
selaram uma pausa na disputa tarifária entre produtos dos dois países até o
fim de março.

Na volta do feriado norte-americano, os mercados internacionais
“mergulham” em meio a preocupações renovadas quanto a relação comercial
entre Estados Unidos e China, destaca a equipe econômica da H.Commcor. A Huawei
é a maior fabricante mundial de equipamentos para torres de celular, redes de
internet e infraestrutura para telecomunicações e também a segunda maior
marca mundial de smartphones.

Somado a isso, investidores digerem e avaliam uma potencial recessão da
economia norte-americana, junto a um desaquecimento da economia mundial.
“Ontem, o Livro Bege [relatório econômico do Federal Reserve, o banco central
norte-americano] já mostrou essas preocupações com o enfraquecimento da
economia deles”, comenta o economista-chefe da SulAmérica Investimentos,
Newton Rosa.

A carregada agenda de indicadores dos Estados Unidos também pode dar rumos
à cotação da moeda estrangeira. Entre eles, estão os dados sobre criação
de emprego no setor privado (ADP, na sigla em inglês) no mês passado, que é
uma prévia do relatório de empregos, o payroll, que sai amanhã.

O petróleo também está em pauta durante a reunião semestral da
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em que discutirá
sobre os cortes na produção da commodity. Com isso, o preço dos contratos de
petróleo tipo WTI cai mais de 2%, negociado abaixo dos US$ 51, o barril. O
Brent cai quase 2%, acima dos US$ 60 o barril.

As informações são da agência CMA.

Copyright 2018 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 06/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,37

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.725,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 67,50
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Preço base - Integração

Atualizado em: 05/06/2025 09:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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