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CÂMBIO: Dólar opera em alta de 0,70%,a R$ 2,8760

2 de março de 2015
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Porto Alegre, 2 de março de 2015 – Os indicadores dos Estados Unidos,
apesar de virem mistos, favoreciam a alta do dólar não apenas ante o real, mas
também ante outras moedas no mercado externo nesta segunda-feira. No mercado
doméstico, a redução do número de contratos na operação de rolagem cambial
e a expectativa de que o Banco Central não atue para contentar o avanço do
dólar contribuem para a alta tanto da moeda, como das taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs).

“Lá fora as moedas estão perdendo para o dólar e aqui, de certa
forma, o mercado acompanha o movimento externo. Os dados da economia dos Estados
Unidos, embora mistos, sugerem uma melhora da atividade que se sobrepõe aos
números da China hoje, apesar do anúncio de redução de taxa de juros que
deveria ajudar as moedas ligadas a commodities”, diz Luciano Rostagno,
estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

A atividade industrial dos Estados Unidos, medida pelo índice dos
gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês), subiu a 55,1 pontos em
fevereiro, de 53,9 pontos em janeiro. A renda dos norte-americanos também
subiu em janeiro 0,3%, ou em US$ 50,8 bilhões, na comparação com o mês
anterior, enquanto os gastos pessoais (PCE, na sigla em inglês) caíram 0,2%,
ou em US$ 18,9 bilhões, na mesma base de comparação.

Ainda entre os indicadores dos Estados Unidos, os gastos com construção
caíram 1,1% em janeiro na comparação com o mês anterior, totalizando US$
971,384 bilhões.

Na China, o PMI industrial subiu para 50,7 pontos em fevereiro, de 49,7
pontos em janeiro, segundo dados revisados divulgados pelo instituto de
pesquisas Markit Economics em parceria com o banco HSBC. Já o PMI medido pelo
governo, apontou alta para 49,9 pontos em fevereiro, ante leitura de 49,8 pontos
em janeiro.

Além dos indicadores, o Banco do Povo da China (Pboc, o banco central
do país) cortou em 0,25 ponto percentual a taxa de empréstimos e a taxa de
depósitos do país, ambas para operações com vencimento de um ano.

Segundo Rostagno, o começo da rolagem de contratos de swap para o mês
vem sinalizando que o BC não deve rolar todos os contratos previstos para
vencer no começo de abril. “Isso sugere que o BC está disposto a reduzir as
intervenções no mercado de câmbio o que favorece a alta do dólar, com os
juros acompanhando”, explica o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

“O mercado externo deu uma piorada com maior aversão ao risco hoje. No
cenário interno claramente o mercado quer testar o BC, desde que o [ministro da
Fazenda, Joaquim] Levy disse que não atuaria no câmbio. O objetivo parece
ser os R$ 3”, diz Ovídio Soares, operador da Icap Corretora.

Por volta das 13h53, o dólar comercial subia 0,70% a R$ 2,8760 para
venda. No mercado futuro, o contrato com vencimento em abril subia 1,32% a R$
2.904,000. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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