Porto Alegre, 28 de agosto de 2015 – A piora nos dados fiscais e no PIB
do segundo trimestre elevou a aversão ao risco do País, acendendo a luz
vermelha para o ajuste fiscal do governo necessário para a manutenção do grau
de investimento do Brasil. Essa pressão doméstica levava tanto as taxas de
depósitos interfinanceiros (DIs) quanto o dólar, a operar em alta na sessão
de hoje, descolados do exterior.
“Os dados fiscais e o próprio PIB piores que o esperado mostrando uma
deterioração da economia num ritmo mais forte que o imaginado. Essa
combinação mostra que o governo não está conseguindo estabilizar a relação
dívida bruta sobre PIB e que deve encontrar mais dificuldades de arrecadação
com a economia fraca”, diz Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco
Mizuho do Brasil.
Para Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, além
dos fatores econômicos, a formação de Ptax às vésperas do vencimento de
contratos futuros e o risco político também favoreciam a alta, com uma
possível saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltando a ser ventilada
no mercado, após o presidente da Fiesp, Paulo Skaf (PMDB), pedir a saída do
ministro diretamente ao vice-presidente, Michel Temer.
Por volta das 14h25, o dólar comercial subia 0,98% a R$ 3,5870 para
venda e o contrato com vencimento em setembro avançava 0,78% a R$ 3.586,500. A
taxa do DI para janeiro de 2017 passava de 13,85% para 14,00% com giro de R$
20,467 bilhões, seguida da taxa do DI para janeiro de 2018, subindo de 13,69%
para 13,84%, movimentando R$ 11,441 bilhões. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30