CÂMBIO: Dólar opera em alta de 1,11%, a R$ 3,0780

Porte Alegre, 22 de maio de 2015 – Os mercados de câmbio e de juros
operam em alta, impulsionados pelo dado de inflação nos Estados Unidos,
ligeiramente melhor do que a expectativa, e também pelas dúvidas em relação
à aprovação de medidas do ajuste fiscal no Congresso Nacional. Com maior
risco, aumenta o prêmio dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) e
também a busca por proteção na moeda norte-americana.

“Estamos acompanhando o cenário externo com dados dos Estados Unidos.
Internamente, estamos também com uma aversão ao risco em relação aos ruídos
sobre as medidas de ajuste fiscal no Congresso. Hoje tem que sair efetivamente
o contingenciamento e isso ocorre às cegas, porque algumas medidas importantes,
como a MP 665, só serão votadas semana que vem”, afirma Reginaldo Galhardo,
gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio.

Segundo Bernard Gonin, analista econômico da Bozano Investimentos, o
discurso de Janet Yellen, presidente do Federal Reserve, às 14h, poderá
influenciar no movimento dos dois mercados. “Existe uma expectativa do Banco
Central aqui seguir sendo duro no combate à inflação e não está perto de
finalizar o ciclo de alta da taxa básica de juros. Com isso, os DIs também
avançam, além de seguir a alta do dólar”, afirma.

O dólar opera em alta de 1,11%, a R$ 3,0780 na venda, enquanto os
contratos para junho sobem 1,19%, a R$ 3.085,500. No mercado de juros, as taxas
dos contratos de DI para janeiro de 2017 sobem de 13,36% para 13,43%, enquanto
as taxas dos contratos para janeiro de 2016 avançam de 13,79% para 13,84%. Nos
contratos para janeiro de 2018, as taxas sobem de 12,89% para 12,93%. As
informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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