Porto Alegre, 10 de setembro de 2015 – O dólar comercial e as taxas dos
contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) operam em alta, refletindo o
cenário de pessimismo após o rebaixamento da nota de crédito da dívida
brasileira pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P).
Luis Gustavo Pereira, analista da Guide Investimentos, acredita que a
perda do grau de investimento aumenta ainda mais a percepção de risco, “era
um fato que muitos esperavam, mas que veio antes e acabou surpreendendo. Câmbio
e juros são mercados que precificam o risco maior e a busca por proteção”
avaliou.
Pedro Galdi, analista de investimento da WhatsCall Consultoria, avalia
que a alta do dólar pode ser benéfica para empresas brasileiras com receita na
moeda estrangeira, como Embraer, Vale e Suzano. “Já tem gente falando que a
moeda pode não só testar os R$ 4, como chegar em R$ 4,40. Já Gol e Oi, que
estão muito endividadas em dólar sofrem mais e liderando perdas”, diz Galdi.
O dólar sobe 1,15%, a R$ 3,8420 na venda, enquanto as taxas de DI para
outubro operam estáveis em 14,15% e para janeiro de 2017, as taxas caem de
14,83% para 14,24%. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 66,75Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45