Porto Alegre, 13 de novembro de 2015 – Apesar de dados norte-americanos
mais fracos que esperados, o dólar e as taxas de juros se mantinham em alta, em
linha com exterior, diante da manutenção da expectativa de alta de juros nos
Estados Unidos. A chance de aumento de impostos sobre combustíveis e novas
incertezas sobre a saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda ajudam.
“O dólar sobe acompanhando o mercado externo. Já abriu em alta, chegou
a desacelerar quando saíram os dados de inflação ao produtor e vendas no
varejo nos Estados Unidos, menores que o esperado, mas retomou o ritmo de alta
com o mercado já dando como certa a alta de juros mês no que vem”, disse
Jefferson Rugik, diretor de câmbio da Correparti Corretora.
O relatório da XP Corretora também destaca a incerteza no Ministério
da Fazenda, com notícias de que a presidente Dilma Rousseff agora estaria
defendendo a permanência de Levy. O relatório também aponta o impacto
esperado sobre a inflação caso o governo eleve a alíquota de PIS/Cofins sobre
combustíveis, o que também ajudava na alta das taxas de juros.
Por volta das 13h20, o dólar comercial subia 1,35% a R$ 3,8180 para
venda. O contrato da moeda com vencimento em dezembro subia 1,12% a R$ 3.837,50.
A taxa do DI para janeiro de 2017 subia de 15,54% para 15,58%, com giro de R$
12,123 bilhões, seguida da taxa do DI para janeiro de 2018, que passava de
15,71% para 15,75%, movimentando R$ 4,809 bilhões. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 24/07/2025
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
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R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 24/07/2025 11:15