Porto Alegre, 13 de outubro de 2015 – O dólar comercial e as taxas dos
contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) operam em alta, acompanhando o
desempenho pouco satisfatório da balança comercial da China e também a
permanência da aversão ao risco do investidor com as questões políticas
domésticas. O dólar opera em alta de 2,39%, a R$ 3,8490.
Segundo Cleber Alessie, operador de câmbio da H.Commcor, a quebra da
sequência de queda da moeda norte-americana ocorre em meio a um menor apetite
ao risco em escala global pelas dúvidas com o crescimento da economia da China,
após as exportações caírem 3,7% em setembro e as importações recuarem
20,4%, em base anual.
Com a alta do dólar pela busca por proteção do investidor em meio à
aversão, sobe o preço da moeda nos mercados. Essa valorização eleva também
o prêmio pelo risco futuro nos contratos de DI, em meio a uma precificação de
maior pressão inflacionária.
“Existe um grau de incerteza muito grande do lado interno também tanto
com a economia brasileira, quanto com a evolução das dúvidas em relação ao
impeachment da presidente Dilma Rousseff. Não há razão para que o dólar
tenha queda consistente nesse contexto”, afirma Celso Grisi, economista do
Instituto Fractal. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 16/05/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,42Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.835,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.250,00Milho Saca
R$ 71,00Preço base - Integração
Atualizado em: 15/05/2025 09:30