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CÂMBIO: Dólar opera em alta em dia de correção, atento ao exterior

13 de dezembro de 2018
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Porto Alegre, 13 de dezembro de 2018 – O dólar comercial opera em alta em
relação ao real desde a abertura dos negócios com viés de correção depois
de fechar em forte queda ontem (-1,73%, a R$ 3,8530 para venda) interrompendo
uma sequência de seis altas consecutivas. Lá fora, as moedas de países
emergentes seguem o mesmo caminho, após valorização significativa no pregão
anterior em linha com o otimismo que prevaleceu no mercado global.

Às 10h13 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,38%,
cotada a R$ 3,8680 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,8530
(0,00%) e máxima de R$ 3,8780 (+0,65%). No mercado futuro, o contrato para
janeiro subia 0,31%, ao redor dos R$ 3,870. Lá fora, o Dollar Index tinha leve
queda de 0,05%, perto dos 97,000 pontos.

“Com volume de negócios muito abaixo da média, até o momento, o real
tem um dos piores desempenhos entre seus pares emergentes. A alta do dólar me
parece muito mais uma correção pela forte queda de ontem do que qualquer outra
razão”, comenta o diretor de uma corretora estrangeira.

No exterior, ainda repercute o arrefecimento na tensão comercial entre
Estados Unidos e China, após ambos países se mostrarem dispostos a negociarem
o imbróglio tarifário entre eles. Alimentando essas apostas, o
economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, reforça que
circularam notícias de que a China planeja substituir sua política industrial,
criticada pela Casa Branca, por um programa que deverá dar maior acesso às
companhias estrangeiras.

“Foi confirmado também que os chineses voltaram a comprar soja dos
Estados Unidos, como parte do compromisso de Pequim de ampliar importações de
produtos agrícolas norte-americanos”, diz.

O mercado repercute ainda a vitória da primeira-ministra britânica,
Theresa May, que conquistou o voto de confiança do Partido Conservador, o que a
livra de uma nova tentativa de remoção do governo por pelo menos mais um ano.
Mesmo com 200 votos favoráveis à sua permanência no cargo, a divisão dentro
do partido e do governo ainda despertam dúvidas do poder de May para aprovar
um acordo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit.

Daqui a pouco, às 11h30 (de Brasília), o presidente do Banco Central
Europeu (BCE), Mario Draghi, discursará após a divulgação da decisão de
política monetária, em que a expectativa é de manutenção da taxa básica de
juros na zona do euro.

As atenções se voltam à Draghi porque deve ser anunciado o fim do
programa de compra de ativos (QE, na sigla em inglês), “mas deve manter um tom
“dovish” [suave] sinalizando altas de juros apenas para o distante fim de
2019″, comenta a equipe econômica da H.Commcor.

Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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