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CÂMBIO: Dólar opera em alta em viés de correção e acompanhando o exterior

11 de dezembro de 2020
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Porto Alegre, 11 de dezembro de 2020 – O dólar comercial opera em alta
frente ao real desde abertura dos negócios em viés de correção local, após
forte queda ontem e fechar no menor valor em seis meses, além de acompanhar o
exterior onde a divisa norte-americana ganha terreno ante os pares e de países
emergentes. Lá fora, o mercado opera cauteloso com notícias sobre o Brexit,
vacinas e atentos aos avanços quanto ao pacote de estímulos à economia dos
Estados Unidos.

Às 10h03 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,43%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,0640 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento em janeiro subia 0,73%, a R$ 5,0640. Lá fora, o Dollar Index
tinha alta de 0,15%, aos 90,961 pontos.

No exterior, a equipe econômica do Bradesco ressalta que o noticiário de
vacinas fica em segundo plano na sessão, em meio ao avanço da pandemia do novo
coronavírus em vários países.

“Ontem, Alemanha e Estados Unidos registraram novos recordes no número
diário de casos e de mortes, respectivamente. Além disso, as preocupações
com a indefinição das relações comerciais entre Reino Unido e União
Europeia impõem cautela aos negócios”, avaliam os analistas do banco.
Investidores também acompanham as evoluções das tratativas para a aprovação
de um novo pacote de estímulo fiscal norte-americano.

Aqui, além de acompanhar a desvalorização das moedas de países
emergentes, há um viés de correção após a forte queda ontem (-2,53%, a R$
5,04), com o contrato futuro caindo a R$ 5,01. “O nível psicológico de R$
5,00 promete muita disputa”, comenta os analistas da corretora Commcor,
acrescentando a “intenção” do Banco Central (BC) em seguir com a oferta de
“hedge” (proteção) ao mercado com um novo “leilão extra” de swap cambial
hoje.

Serão 16 mil contratos, montante de US$ 800,0 milhões.”Estratégia
claramente ligada à iminência do fluxo comprador [de dólar futuro] de ajuste
ao overhedge por parte de bancos até o fim do ano”, explicam.

Para o gerente de câmbio de uma corretora nacional, a moeda local pode
inverter a direção ao longo da sessão em meio à perspectiva de que a taxa
Selic poderá voltar a subir mais cedo do que o esperado em 2021, o que pode
continuar atraindo dólares ao país. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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