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CÂMBIO: Dólar opera em alta seguindo cenário externo e correção

10 de janeiro de 2019
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Porto Alegre, 10 de janeiro de 2019 – O dólar comercial opera em alta em
relação ao real, depois de oscilar nos campos positivo e negativo na abertura
dos negócios refletindo a preocupação dos investidores com a economia da
China após dados de inflação reforçarem o cenário de desaceleração da
atividade por lá. Após sucessivas quedas no mercado local, com a cotação
ficando abaixo de R$ 3,70, digerindo informações sobre possíveis avanços da
reforma da Previdência e notícias do exterior, o viés de correção também
deve prevalecer ao longo do pregão.

Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,16%,
negociada a R$ 3,6950 para venda, depois de oscilar entre mínima de R$ 3,6870
(-0,05%) e máxima de R$ 3,6960 (+0,19%). O contrato futuro para fevereiro subia
0,35%, ao redor de R$ 3,70. Lá fora, O Dollar Index tinha leve alta de 0,07%,
aos 95,290 pontos.

Os dados de inflação ao consumidor da China dão sinais claros de
desaceleração da economia, após registrar alta de 1,9%, ante 2,2% em
novembro. “Mostraram um arrefecimento maior que o esperado pelo mercado, com
núcleos ainda comportados. Cenário que dá espaço para o governo chinês
adotar políticas econômicas anticíclicas adicionais para compensar a
desaceleração potencial da atividade, derivada dos efeitos da guerra comercial
com os Estados Unidos”, comenta a equipe econômica do Bradesco.

Ontem, após o fim da sessão no mercado à vista, foi divulgada a ata da
última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), no
mês passado, em que foi reforçado um cenário de incertezas quanto ao ajuste
monetário neste ano. “Apresentou um tom de menor urgência na normalização
da política monetária do país, sugerindo necessidade de elevação da taxa de
juros em ritmo mais gradual em 2019”, comentam os analistas do Bradesco.

Após a ata, o presidente da instituição, Jerome Powell, discursará em
um evento em Washington. “Ele poderá reforçar o discurso ‘dovish’ [suave]
que tem adotado. Isso alivia o receio de recessão nos Estados Unidos. Mas
alguma dose de cautela não pode ser desprezada ao longo da sessão”, comenta o
diretor da Correparti. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2019 – Grupo CMA

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