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CÂMBIO: Dólar opera em baixa, abaixo de R$ 4,95, atento ao exterior e BCs

23 de junho de 2021
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Porto Alegre, 23 de junho de 2021 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real desde a abertura dos negócios, chegando a visitar o nível de R$
4,93, acompanhando o exterior, onde as moedas de países emergentes operam com
viés mais positivo com investidores à espera de indicadores nos Estados Unidos
e ainda, precificando um tom “pacificador” do presidente do Banco Central do
país. Aqui, as sinalizações de que o Banco Central (BC) poderá elevar a taxa
básica de juros (Selic) acima do esperado ainda reverbera e sustenta a moeda
doméstica nos menores níveis em um ano.

Às 10h06 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,36%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,9480 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento em julho caía 0,19%, a R$ 4,9515. Lá fora, o Dollar Index tinha
queda de 0,12%, ao redor dos 91,643 pontos.

Após encerrar abaixo de R$ 5,00 pela primeira vez em um ano, a moeda local
segue firme abaixo deste nível reagindo à ata da última reunião do Comitê
de Política Monetária (Copom), que aumentou a percepção por parte do mercado
de que o Banco Central (BC) tenha de elevar a taxa Selic neste ano, além do
patamar neutro, para recolocar as expectativas de inflação na meta para 2022,
avalia a equipe econômica da XP.

“As perspectivas melhores de crescimento, os menores riscos fiscais de
curto prazo e a linguagem ‘hawkish’ [dura] do Banco Central têm pavimentado o
caminho para uma moeda [local] mais forte”, reforçam os analistas da XP.

Ainda sobre o documento da autoridade monetária, o economista-chefe da
Infinity Asset, Jason Vieira, diz que, mesmo que a mensagem do BC tenha sido
nítida, analistas foram “bastante imaginativos” ao proclamar que o próximo
movimento do Copom deva ser, de fato, a elevação de 1,00 ponto percentual (pp)
da Selic, quando o comunicado colocou isso como uma possibilidade condicionada
à uma série de eventos relacionados à inflação.

Lá fora, investidores ainda precificam o tom ainda “mais acomodatício”
por parte do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), Jerome Powell, que reafirmou ontem uma postura “dovish”
(suave) ao reiterar o cenário de inflação transitória nos Estados Unidos
durante depoimento na Câmara dos Deputados.

“Ele acabou reduzindo as preocupações do mercado de que o início da
normalização da política monetária por lá poderia acontecer no curto
prazo”, observa a equipe econômica do Bradesco, acrescentando que o mercado
aguarda os números preliminares de junho dos índices dos gerentes de compras
(PMIs, na sigla em inglês) da atividade industrial e de serviços
norte-americanos. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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