Porto Alegre, 26 de outubro de 2015 – A falta de uma definição quanto
à revisão da meta primária do governo para esse ano pressionava os mercados
de câmbio e juros, levando tanto o dólar quanto as taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs) a devolverem os ganhos registrados no começo da sessão.
“Mesmo com o dólar perdendo lá fora para a maioria das moedas, a
agenda fiscal segue no radar dos investidores, que buscam proteção sem que
nada tenha sido ainda definido em relação à meta fiscal, conforme
declarações do [ministro da secretaria de governo, Ricardo] Berzoini hoje”,
diz João Paulo de Gracia Corrêa , superintendente regional da SLW.
Para Cleber Alessie, operador de câmbio da H.Commcor, a pressão veio do
mercado doméstico, embora o volume baixo dos negócios hoje também favoreça
a volatilidade da moeda. No externo, o aumento de estímulos vindos dos bancos
centrais – da China e sinalização do europeu – puxam o dólar para baixo,
assim como indicadores fracos de vendas residenciais nos Estados Unidos.
Por volta das 13h25, o dólar comercial caía 0,15% a R$ 3,8860 para
venda, após testar a máxima do dia a R$ 3,8990, chegando a inverter o sinal.
No mercado futuro, o contrato da moeda com vencimento em novembro caía 0,03% a
R$ 3.889,50. A taxa do DI para janeiro de 2016 caía a 14,23%, de 14,25%, com
giro de R$ 5,032 bilhões, seguida da taxa do DI para janeiro de 2017, que caía
de 15,32% para 15,26%, com volume negociado de R$ 4,877 bilhões. As
informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 24/07/2025
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R$ 1.650,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10