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CÂMBIO: Dólar opera em baixa de 0,67%, a R$ 3,2280

16 de março de 2015
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Porto Alegre, 16 de março de 2015 – Com o reflexo de um ajuste técnico
após fortes altas e com a divulgação de dados norte-americanos mais fracos, o
dólar opera em queda, em linha com o desempenho no exterior. Do lado dos
juros, porém, o movimento de alta acompanha a piora na expectativa para a
inflação este ano, divulgada mais cedo pelo Banco Central (BC).

Com os dados nos Estados Unidos vindo um pouco pior, aumentam as
especulações de que uma alta na taxa referencial de juros do país não
aconteça no curto prazo. Com isso, investidores procuram manter recursos em
mercados emergentes, considerados mais arriscados, mas rentáveis.

“Um conjunto de dados americanos sem melhoras visíveis fez o dólar
cair frente a outras moedas do lado externo e, por aqui, seguimos o movimento.
Não vejo o ambiente político interferindo tanto nesse momento porque isso já
foi muito precificado, embora as dúvidas ainda reforcem a tendência de alta”,
afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

No caso dos juros, a expectativa divulgada hoje no Boletim Focus do BC
de que a inflação supere o teto da meta de 6,5% e chegue a 7,93% neste ano
impulsiona as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) de curto
prazo, com alta do prêmio pelo risco futuro.

Segundo Galhardo, algumas taxas, no momento, intercalam quedas porque o
mercado também aproveita as altas recentes para realizar ajustes. “As taxas
seguiram a alta forte do dólar nos últimos dias, então há espaço para um
recuo também, apesar do Focus”, diz.

As condições econômicas das indústrias da região de Nova York
tiveram leve piora em março, com o índice de atividade industrial caindo para
6,9 pontos este mês ante 7,78 pontos em fevereiro.

A produção industrial dos Estados Unidos subiu 0,1% em fevereiro ante
janeiro; analistas esperavam uma alta de 0,2%. Por fim, o índice de confiança
das construtoras do país recuou para 53 pontos em março. Analistas aguardavam
avanço para 56 pontos.

Para Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da NGO Corretora, os dados
americanos “sem dúvida reforçam a tendência de queda” de hoje, mas o
movimento também indica a volatilidade do mercado, com o investidor à espera
de um posicionamento do BC em relação aos programas de swap cambial.

“O silêncio do BC força uma especulação e uma volatilidade diante
das incertezas. Hoje, naturalmente, o dólar cai por força do exterior, mas
também vejo essa percepção rodando o mercado do lado interno”, afirma.

Às 14h25 (horário de Brasília), o dólar comercial tinha queda de
0,67%, cotado a R$ 3,2280 na venda. No mercado futuro, os contratos do índice
para abril recuavam 0,99%, a R$ 3.235,000, enquanto os com vencimento em maio
caíam 0,68%, a R$ 3.263,50. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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