Porto Alegre, 8 de setembro de 2015 – O dólar comercial e as taxas de
depósitos interfinanceiros (DIs) operam em queda hoje, com a ajuda da calmaria
externa, permitindo a recuperação de ativos de risco. O dólar cai 1,26%, a R$
3,8100 na venda. A realização do leilão de linha com oferta de US$ 3
bilhões pelo Banco Central e comentários da Fitch sobre rating soberano do
Brasil também favorecem a queda.
“O mercado global hoje tem um dia de arrefecimento da aversão ao risco
que colabora com a queda do dólar, mas o principal fator é o anúncio do
leilão de linha. São recursos novos com US$ 3 bilhões entrando no mercado”,
diz Cleber Alessie, operador de câmbio da H.Commcor.
Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora de Câmbio
também atribui a queda ao leilão do BC. “O leilão é o principal fator e ele
acaba impactando os DIs também, com o mercado corrigindo os efeitos do dólar
na inflação”, explica.
Ambos ainda apontaram como uma das causas para o alívio nas taxas hoje
os comentários da Fitch apontando que deve se basear na dívida e no
crescimento do Brasil para classificar o País. “A agência parece dar sinais
mais otimistas. O Brasil está dois graus acima do nível especulativo pela
agência, devendo manter o grau de investimento e talvez possa vir com a
perspectiva estável”, diz Alessie. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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