Porto Alegre, 8 de outubro de 2015 – Após ensaiar uma continuidade da
alta da véspera, o dólar firmou-se no campo negativo já no fim da manhã e
inicia a tarde com queda ao redor de 1%. Os juros futuros também passaram a
devolver prêmios, seguindo o movimento cambial. Profissionais avaliam que os
ativos domésticos “têm gordura para queimar” e que boa parte da tensão
política local já estava “no preço”, mas precisa ser monitorada.
Às 14h, o dólar comercial valia R$ 3,8250 (-1,34%) para a venda,
enquanto o contrato futuro para novembro cedia 1,48%, a R$ 3,858. Já na
BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,36%, de 15,48% no ajuste
de ontem; e o DI para janeiro de 2021 estava em 15,28%, de 15,47% após ajuste
da véspera, sinalizando uma retomada da inclinação negativa da curva a termo.
Em relatório, a equipe de analistas do BB Investimentos lembra que a
curva DI alternou “inusitadas inclinações positiva e negativa, em um curto
espaço de tempo” e voltou a apresentar ângulo negativo nesta semana,
acompanhando o arrefecimento do prêmio de risco-país e a menor pressão no
dólar à vista. Na visão de um operador de renda fixa, “não dá para esperar
que todo dia se veja uma colocação de 50 pb em prêmios”.
O mesmo ocorre no mercado de câmbio. O operador sênior da Renascença
Corretora, José Carlos Amado, avalia que o dólar está se ajustando na faixa
compreendida entre R$ 3,95 e R$ 3,85. Para ele, o dólar “está queimando
gordura”, após a forte especulação sobre o rebaixamento do rating do Brasil
por uma segunda agência e de um eventual “choque de juros”. Como tais apostas
não se confirmaram, “cabe um ajuste”, diz. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10