SAFRAS (18) – Os mercados de câmbio e de Depósito Interfinanceiro (DI)
operam à espera do fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc,
na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados
Unidos), às 15h, e do discurso da presidente da autoridade, Janet Yellen, que
acontece em seguida, quando ela pode indicar quando será o aumento da taxa de
juros do país, afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do
Brasil.
Segundo Rostagno, o movimento do câmbio e dos DIs vai depender do tom
adotado por Yellen em seu discurso. “Por enquanto, ela vem se mostrando mais
propensa a esperar para subir os juros, uma postura mais ‘dovish'”, afirma.
No entanto, após os dados de inflação dos Estados Unidos publicados ontem,
que vieram acima do esperado, ela pode mudar seu posicionamento.
“Se ela mudar o tom para mais ‘hawkish’ [favorável à elevar os juros
antes], isso pode ter um reflexo na curva de juros, e os DIs podem subir,
acompanhando os Treasuries [títulos da dívida dos Estados Unidos], que também
devem subir”, explica. O dólar deve refletir isso, passando a operar em alta
no mercado internacional, desvalorizando o real, consequentemente.
Hoje, o dólar comercial opera em leve queda, “realizando um pouco do
movimento de ontem [17]”, quando o dólar fechou em alta de 0,84% em
comparação com o real. Há pouco, o dólar comercial recuava 0,08%, cotado a
R$ 2,2530 na compra e a R$ 2,2550 na venda. O contrato futuro para julho perdia
0,48%, a R$ 2.258,500. As informações partem da Agência CMA.
(CBL)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50