Porto Alegre, 17 de julho de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real acompanhando o comportamento da moeda no exterior, com a
ausência de notícias no cenário doméstico, principalmente, na política às
vésperas do recesso parlamentar, que paralisa também a tramitação da reforma
da Previdência. Lá fora, as atenções seguem nos Estados Unidos, à espera
da divulgação do Livro Bege e aguardando novas pistas a respeito da condução
de política monetária do país.
Às 9h45 (de Brasília), a moeda estrangeira operava em queda de 0,37% no
mercado à vista, cotada a R$ 3,7570 para venda, enquanto o contrato para agosto
caía 0,34%, a R$ 3,7605. Lá fora, o Dollar Index tinha ligeira queda de
0,08%, aos 97,322 pontos.
“Diante da ausência de indicadores mais relevantes e de um panorama de
espera de resultados corporativos, o resultado deve ser de um mercado de lado,
totalmente vulnerável a externalidades”, ressalta o economista-chefe da
Infinity, Jason Vieira.
Com disso, investidores devem ficar atentos, à tarde, ao Livro Bege do
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) com as projeções para a
economia dos Estados Unidos. Para Vieira, o documento apenas deve trazer alguma
surpresa ou aumento pelo apetite pelo maior prêmio de risco caso demonstre um
crescimento mais fraco dos estados norte-americanos, na comparação com
relatórios anteriores.
Com o exterior prevalecendo sobre os negócios locais, as dúvidas quanto a
um possível ciclo de afrouxamento monetário neste mês ainda pairam no
mercado. A equipe econômica do Bradesco destaca o ambiente de incertezas com
relação ao crescimento global e de tensões comerciais entre Estados Unidos e
China como importante fator de risco para o desempenho da atividade econômica
norte-americana no segundo semestre.
“Essa mesma percepção também foi ressaltada pelo presidente do Fed
[Federal Reserve, o banco central norte-americano], Jerome Powell, em discurso
realizado ontem”, comenta a equipe. Investidores apostam forte que a taxa de
juros deverá cair na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na
sigla em inglês). Falta saber a magnitude do corte, porém, a aposta de 0,25
ponto percentual se fortalece. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 26/06/2025 13:30