Porto Alegre, 28 de novembro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real, após oscilar na abertura dos negócios, em meio ao feriado de
ação de graças nos Estados Unidos, o que reduz a liquidez global da divisa e
aqui, investidores aguardam o leilão de venda de dólares no mercado à vista,
às 9h45, além do pronunciamento do presidente do Banco Central (BC) durante um
evento. No cenário externo, investidores acompanham a decisão de Donald Trump
em apoiar as manifestações em Hong Kong, o que pode provocar ruídos na
guerra comercial.
Às 9h34 (de Brasília), a moeda norte-americana recuava 0,16% no mercado
à vista, cotada a R$ 4,2510 para venda, enquanto o contrato para dezembro caía
0,31%, a R$ 4,2510. Lá fora, o Dollar Index operava praticamente estável
(+0,01%), aos 98, pontos.
O BC anunciou ontem que daqui a pouco, às 9h45, fará mais um leilão de
venda de dólares no mercado spot na tentativa de conter a disparada da moeda
que fechou na máxima histórica pelo terceiro pregão seguido, a R$ 4,2580.
Será a quarta oferta, de lote mínimo de US$ 1,0 bilhão, desde terça-feira
quando a autoridade monetária entrou no mercado após o dólar tocar o nível
de R$ 4,27.
“A forte evolução do dólar nos últimos dias, chamou o BC para o jogo.
Esse leilão [de dólar] ‘puro’ deixa claro que ele não está satisfeito com
o atual patamar da moeda e que tem ‘artilharia’ suficiente para dar uma
resposta ao mercado”, avalia o diretor superintendente de câmbio da
Correparti, Jefferson Rugik.
Ele chama a atenção para outro fato do BC. O presidente da instituição,
Roberto Campos Neto, participará de um evento na autoridade monetária marcado
para às 9h30 no qual investidores locais aguardam declarações sobre o atual
patamar da moeda.
Lá fora, em dia de feriado nos Estados Unidos, a China e os mercados
digerem a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, que assinou e
transformou em lei dois projetos em apoio aos protestos pró-democracia em Hong
Kong, o que irritou o governo chinês e pode respingar nos avanços das
tratativas comerciais entre as duas maiores economias globais, que caminham para
um desfecho preliminar, segundo declarações dos dois países nos últimos
dias.
“Sem apresentar mais detalhes, o Ministério das Relações Exteriores da
China emitiu comunicado criticando a lei norte-americana, acrescentando que
deverá tomar ‘contramedidas'”, comenta o economista-chefe da SulAmérica
Investimentos, Newton Rosa. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 08/05/2025 09:40