Porto Alegre, 7 de julho de 2017 – A moeda norte-americana abriu a sessão
no negativo, ante o real, pressionada pela queda de 0,23% no Indice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, a primeira deflação para uma
variação mensal nos últimos 11 anos e a mais intensa do Plano Real.
Paralelamente, a elevação de 4,4% no desemprego dos Estados Unidos, acima da
previsão de 4,3%, pesa sobre a divisa em âmbito global.
Às 10h14 (de Brasília), o dólar comercial recuava 0,39%, cotado a R$
3,2890. No mercado futuro, os contratos com vencimento para agosto marcavam
queda de 0,37%, a R$ 3.304. Lá fora, “a moeda americana passou a zerar
variação frente a seus pares e a perder de forma mais acentuada, ante as
divisas emergentes e ligadas às commodities”, após a divulgação do payroll,
destaca o diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik.
A informação sobre o nível de desemprego nos Estados Unidos superou o
dado positivo de criação de postos, que em junho atingiu 222 mil vagas, acima
da previsão de 174 mil. De acordo com o Departamento do Trabalho do país, o
dado de maio foi revisado de 138 mil para 152 mil vagas.
Internamente, além da queda no IPCA, o Indice Geral de Preços –
Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou retração de 0,96% em junho,
superior à previsão de recuo de 0,65%.
“O mercado doméstico de juros futuros e o mercado de câmbio
acompanharão relatório de emprego dos Estados Unidos e a concentração de
importantes indicadores de inflação também pesará nessa definição para o
dia”, avalia o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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