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CÂMBIO: Dólar opera em queda com exterior após dados de trabalho nos EUA

4 de outubro de 2019
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Porto Alegre, 4 de outubro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
desde a abertura dos negócios, mas exibiu poucas oscilações após os dados do
relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll, com números abaixo do
esperado. Investidores seguem digerindo os últimos indicadores da economia
norte-americana revendo as apostas de mais corte de juros pelo banco central do
país.

Às 9h59 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,63%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,0630 para venda, depois de oscilar na mínima
de R$ 4,0610 (-0,68%) e máxima de R$ 4,0870 (-0,05%), enquanto o contrato para
novembro recuava 0,59%, ao redor de R$ 4,07. Lá fora, o Dollar Index tinha
alta de 0,11%, aos 98,968 pontos.

No mês passado, foram criadas 136 mil vagas de trabalho, enquanto a
projeção era de 140 mil vagas. Enquanto os dados de agosto foram revisados
para cima com 168 mil novos postos de trabalho, ante 130 mil na primeira
estimativa. A economista-chefe do banco Ourinvest, Fernanda Consorte, reforça o
dado abaixo do esperado, somado a taxa de desemprego.

“Ela que é a meta do Fed [Federal Reserve, o banco central
norte-americano] veio bem abaixo do esperado e caiu a níveis nunca alcançados,
avalia. A taxa de desemprego caiu a 3,5%, enquanto a estimativa era de 3,7%.
Já o salário médio por hora subiu 2,9% na comparação com setembro de 2018,
ante projeção de 3,2%. Em base mensal, oscilou com ligeira alta de 0,04%.

Somado a outros indicadores divulgados ao longo da semana, a economista
aposta em dólar mais fraco nos próximos dias, mas chama a atenção para um
patamar ainda “exagerado”, acima de R$ 4,00 desde 16 de agosto. “O dólar
deve seguir enfraquecido nos próximos dias”, diz.

De qualquer forma, o diretor da Correparti, Ricardo Gomes, reforça que os
números seguem sendo monitorados após um ajuste global dos mercados
acreditando que o Fed deverá dar sequência à política de afrouxamento
monetário e aumentando as apostas de que na reunião do Comitê Federal de
Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) no fim do mês tenha mais um corte de
0,25 ponto percentual. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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