Porto Alegre, 16 de abril de 2020 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real desde a abertura dos negócios acompanhando o exterior que ensaia
uma recuperação após a sessão negativa para os ativos globais ontem. Há
pouco, saíram dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos, no qual vieram
acima do esperado, mas desacelerando-se em relação às duas semanas
anteriores.
Às 10h09 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,32%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,2260 para venda, enquanto o contrato para
maio tinha queda de 0,39%, a R$ 5,2290. Lá fora, o Dollar Index tinha alta de
0,22%, aos 99,678 pontos.
Há pouco, saíram os dados de pedidos de seguro-desemprego nos Estados
Unidos até a semana passada. Os números, que passaram a chamar a atenção de
investidores, caíram em 1,370 milhões de solicitações até 11 de abril,
somando 5,245 milhões, após ter alcançado 6,615 milhões de pedidos na semana
anterior, em dado revisado, segundo o Departamento do Trabalho. Analistas
previam 5,0 milhões de pedidos.
Investidores seguem atentos ainda às principais economias da Europa, como
a Alemanha, e aos Estados Unidos que ensaiam uma reabertura gradativa da
economia. Hoje, o presidente norte-americano, Donald Trump, deverá falar sobre
diretrizes adotadas pelo país para a retomada das atividades.
Para o economista da Guide Investimentos, Victor Beyruti, apesar de Trump
defender que o cenário de casos confirmados e mortes chegou ao pico no país,
há grande controvérsia em torno do assunto. “A fala do presidente deverá
conter novas pistas sobre o cronograma que está nos planos do governo para a
eventual reabertura da economia por lá”, diz.
Aqui, foi aprovada ontem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do
chamado “Orçamento de Guerra” em primeiro turno no Senado, com alterações.
A proposta que permite uma flexibilização temporária do orçamento público e
a ampliação de gastos extraordinários neste ano, sem comprometer as regras
fiscais, deve ser votada em segundo turno amanhã, já que volta à Câmara para
ser avaliada por parlamentares.
Ainda na cena política, investidores seguem atentos, ao que tudo indica,
à saída do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da pasta após
confirmar as divergências que vem tendo com o presidente Jair Bolsonaro. Há
apostas de que ele saia antes do fim de semana. Com informações da Agência
CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10