Porto Alegre, 27 de fevereiro de 2015 – As taxas de depósitos
interfinanceiros (DIs) com vencimento no longo prazo tinham forte queda, após o
governo dos Estados Unidos revisar para baixo a taxa de crescimento da economia
do país referente ao quarto trimestre do ano passado.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,2% no quarto
trimestre em leitura revisada. Na versão preliminar, a alta havia sido de 2,6%.
A leitura mais fraca do indicador abre espaço para a potencial manutenção
dos juros norte-americanos perto de zero por mais tempo.
“Assim que saíram dados da economia americana teve uma assimetria bem
perfeita de queda de dólar e juros, principalmente na curva mais longa. Quando
saíram os dados do PIB norte-americano, certamente melhorou a percepção de
aversão ao risco e isto acabou enfraquecendo o movimento de alta e ocasionando
uma queda nos mercados”, diz Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.
No mercado doméstico, os dados sobre a situação das contas públicas
também contribuíram para diminuir tanto os juros quanto a taxa de câmbio ao
mostrarem saldo nominal positivo de R$ 3,041 bilhões em janeiro – melhor
resultado para o mês desde 2013.
“A queda da moeda [dólar] aconteceu por conta desses dados internos de
contas do governo, que trazem mais confiança em relação a nova equipe
econômica”, explica Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso
Corretora de Câmbio.
Por volta das 14h26, o dólar comercial caía 0,72%, a R$ 2,8650, após
chegar à mínima de R$ 2,8470 depois da formação de Ptax, que encerrou o mês
em R$ 2,8782 para venda. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 13/06/2025
Suíno Independente kg vivo
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R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45