Porto Alegre, 8 de outubro de 2019 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real após oscilar na abertura dos negócios reagindo aos dados de
inflação abaixo do esperado nos Estados Unidos em meio à cautela de
investidores à espera do encontro entre norte-americanos e chineses na
quinta-feira para mais uma rodada de negócios nas tratativas da guerra
comercial. Aqui, investidores acompanham o desenrolar da votação da reforma da
Previdência no Senado que deverá ter novos atrasos.
Às 9h49 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,20%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,0960 para venda, enquanto o contrato futuro
para novembro caía 0,31%, a R$ 4,1005. Lá fora, o Dollar Index tinha leve
queda de 0,09%, aos 98,888 pontos.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados
Unidos registrou queda de 0,3% em setembro ante alta de 0,1% em agosto, enquanto
o mercado aguardava +0,1%. O valor abaixo do esperado fez o dólar renovar
mínimas sucessivas, enquanto o mercado aguarda o encontro entre representantes
norte-americanos e chineses na quinta-feira, com sentimento de “cautela
renovada”, comenta a equipe de analistas da H.Commcor.
Os Estados Unidos anunciaram que 28 empresas do país asiático passam a
fazer parte de uma lista negra de exportações alegando papel de repressão
dascompanhias contra minorias muçulmanas no noroeste da China. “As partes
estão diluindo quase que totalmente o otimismo do mercado visto até a semana
passada. Por mais que um efetivo acordo ainda se mostre distante de ser
atingido, o grau das tensões tem sido importante catalisador para os movimentos
nos mercados. A disputa está cada vez mais ampla”, ressaltam.
Ainda falando em China, investidores do país voltaram ao mercado hoje
após uma semana de feriado e com números mostrando o “enfraquecimento
adicional” da economia, ressalta o economista-chefe da SulAmérica
Investimentos, Newton Rosa, após o índice dos gerentes de compras (PMI, na
sigla em inglês) sobre a atividade de serviços registrar queda a 51,3 pontos
em setembro ante 52,1 pontos em agosto, no menor nível em sete meses.
Aqui, investidores seguem atentos ao desenrolar das negociações entre
senadores em torno da divisão dos recursos da cessão onerosa, “ponto-chave
para o destravamento” da aprovação da reforma da Previdência em segundo
turno no Senado. “O atraso nessa votação penaliza investidores, que se veem
na obrigação de montar posições defensivas para a eventualidade de novas
desidratações ou mesmo alguma zebra maior no ajuste fiscal”, destacam os
analistas. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30