Porto Alegre, 6 de setembro de 2016 – O dólar comercial opera em leve
baixa, diante do maior apetite por risco no exterior, mas pode apresentar
instabilidade e um espaço limitado para perdas em meio à cautela dos
investidores com o Livro Bege, relatório sobre as condições econômicas dos
Estados Unidos que será divulgado amanhã, quando será feriado no Brasil.
Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, o
Livro Bege poderá mexer com os mercados, dada a dúvida dos investidores sobre
as chances de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) aumentar
as taxas de juros em setembro.
Também influencia o movimento do dólar o fato de a ata da reunião mais
recente do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) ter
reforçado que a queda dos juros estará condicionada à adoção de ajustes
fiscais e melhora da economia. A perspectiva de juros altos por mais tempo é
favorável à entrada de capital estrangeiro no país e, portanto à queda do
dólar.
“Essa ênfase, na necessidade de ocorrer essa confluência de fatores e
não apenas um deles reforça nossa expectativa de que o início da queda na
taxa de juros só deve ter início na última reunião desse ano, em novembro”,
disse em nota a Coinvalores.
O dólar comercial abriu o pregão em baixa, porém, instantes depois,
chegou a subir e atingiu a máxima de R$ 3,2850. Por volta das 10h25, no
entanto, a moeda caía 0,70%, cotada a R$ 3,2600 para a venda. No mercado
futuro, o contrato do dólar para outubro de 2016 caía 0,75%, para R$ 3.283,00.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,12Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.040,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 70,00Preço base - Integração
Atualizado em: 01/11/2024 16:00