Porto Alegre, 7 de julho de 2016 – O dólar comercial abriu em queda ante o
real, com um clima de menor aversão ao risco no exterior, ao lado de altas dos
preços do petróleo. O movimento, porém, pode não se sustentar. O mercado
continua bastante atento ao anúncio da nova meta fiscal de hoje, rumores
apontam para déficit de até R$ 160 bilhões.
“O cenário exige cautela visto que o posicionamento do BC com seus
leilões de swap, o importante indicador de pedidos de auxílio-desemprego nos
Estados Unidos, além dos entraves políticos domésticos, devem modular o
comportamento da moeda”, avalia o operador de câmbio da Correparti Corretora,
Ricardo Gomes da Silva Filho, em relatório. Por volta das 10h20 (de Brasília),
o dólar comercial recuava 0,14%, cotado a R$ 3,3220, enquanto o contrato com
vencimento em agosto retraía 0,02, a R$ 3.354,000.
Silva Filho destaca que, no cenário interno, enquanto alternativas como
elevação de impostos como a Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico (Cide-Combustíveis) são discutidas, medida que poderia ajudar o
caixa do governo em aproximadamente R$ 15 bilhões por ano, os receios em
relação à piora no quadro de recessão econômica associada ao aumento de
tributos impõem forte cautela.
“No âmbito do Planalto, algumas derrotas sofridas pelo presidente
interino, Michel Temer, como a tentativa de aprovação da urgência
constitucional na Câmara do projeto que trata da renegociação da dívida dos
estados com a União podem influenciar o comportamento dos ativos domésticos”,
completa. Na visão do economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton
Rosa, as notícias sobre o ajuste fiscal podem azedar o humor dos
investidores.As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30