Porto Alegre, 31 de agosto de 2021 – O dólar opera em queda. Isso é
reflexo dos indicadores positivos internos, como o déficit e a taxa de
desocupação da população brasileira, divulgados nesta manhã, além da
diminuição dos ruídos no âmbito doméstico. A sinalização da retirada dos
estímulos à economia norte-americana apenas para dezembro também reflete no
câmbio.
Para a economista-chefe da Reag Investimentos, Simone Pasianotto, “o
dólar sofre um forte enfraquecimento frente aos pares e moedas emergentes. A
perspectiva do tapering (remoção de estímulos), nos Estados Unidos, apenas
para dezembro, também contribui para isso”.
O cenário de menos turbulência interna, somado aos números positivos
divulgados nesta manhã, reforçam o câmbio favorável: “o déficit (nominal e
primário) também foi abaixo do esperado”, pontua Pasianotto.
Por volta das 14h21 (horário de Brasília), o dólar comercial caía
0,48%, cotado a R$ 5,1640 para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda
norte-americana com vencimento em setembro de 2021 recuava 0,81%, cotado a R$
5.143,50.
Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, “o orçamento de 2022 é o ponto mais importante do dia”. “A
solução é que o governo talvez estenda o auxílio emergencial por mais alguns
meses”, diz Serrano referindo-se ao teto do orçamento.
Serrano aborda os impactos negativos da incerteza quanto ao cumprimento das
metas fiscais: “Temos tido notícias positivas na área fiscal, que porém
são anuladas pelos ruídos. No final, as forças se anulam”, pontua. O head
também ressalta que hoje é um dia positivo para as moedas emergentes, no
âmbito global. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 25/04/2025
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R$ 1.885,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 29/04/2025 09:50