Porto Alegre, 17 de agosto de 2023 – O dólar opera misto, volátil, próximo ao zero. A moeda
reflete as incertezas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano) e se a China, enfim, conseguirá uma retomada econômica.
Para o head de Tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt, o dólar está em linha com as outras
moedas, e que a subida, pela manhã, das taxas de juros futuras dos Estados Unidos favoreceram a
divisa norte-americana.
Weigt entende que o movimento de hoje também é influenciado pela China, já que as commodities
ganham força.
Caso a questão fiscal doméstica avance, observa Weigt, na próxima semana, o real tende a
ganhar força e voltar a operar em linha com seus pares emergentes.
De acordo com a Ajax Research, “lá fora, ativos de risco ensaiam recuperação com o recuo dos
juros de dois anos dos Treasury Bonds (títulos do Tesouro dos Estados Unidos) e o enfraquecimento
do dólar. Por aqui, ativos devem acompanhar exterior”.
A Ajax explica que, apesar de forte, a atividade econômica estadunidense deve crescer abaixo do
seu potencial, que a relação entre oferta e demanda no mercado está mais equilibrada e que a
inflação mostra sinais de controle. A soma destes fatores faz com que o mercado espere um Fed
menos duro daqui para frente.
Por volta das 15h46 (horário de Brasília), o dólar comercial subia 0,03%, cotado a R$ 4,9888
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em setembro de
2023 operava estável, cotado a R$ 5.003,00. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50