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CÂMBIO: Dólar oscila após abertura, mas opera em alta atento ao coronavírus

2 de março de 2020
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Porto Alegre, 2 de março de 2020 – O dólar comercial opera em alta frente
ao real acompanhando as moedas de países emergentes que seguem acumulando
perdas em meio ao avanço do coronavírus no qual soma casos em mais de 50
países. Investidores seguem atentos também a agenda de indicadores fortes ao
longo da semana, enquanto acompanham rumores de que Bancos Centrais podem atuar
de forma coordenada a fim de conter o avanço do vírus por meio da política
monetária.

Às 9h53 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em alta de 0,15%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,4910 para venda, enquanto o contrato para
abril subia 0,15%, a R$ 4,4970. Lá fora, o Dollar Index recuava 0,47%, acima
dos 97,600 pontos.

O coronavírus teve forte desdobramento no fim de semana com novos casos
confirmados ao redor do globo, enquanto na China, o número de casos desacelera,
apesar de registrar 2,9 mil mortes e somar 80 mil casos. A Itália, por sua
vez, acumula mais de 1,5 mil casos e mais de 30 mortes, sendo o principal
epicentro da doença na Europa. Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason
Vieira, a intensidade do fim de semana mostra o quanto o mercado está
“sensível” ao coronavírus.

Uma onda de otimismo atingiu alguns mercados com rumores de que Bancos
Centrais podem atuar em ação coordenada, incluindo o Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano) para conter os efeitos do avanço do vírus pelo
mundo. Segundo o economista-chefe da Necton Corretora, o mercado cria “suas
próprias ilusões” na esperança de tentar dar ordem ao que “no fundo não
tem”.

“Isso não deve acontecer. Hoje, não há orçamento monetário nos BCs
para coordenar algo do tipo, as taxas de juros já estão no chão e o balanço
da maioria dos bancos centrais já estão inflados. Há algum tempo, o próprio
Fed voltou a expandir seu balanço injetando liquidez pela porta dos fundos do
sistema e por aqui, o BC já diminuiu os compulsórios”, explica.

Perfeito acrescenta que há pouco o que fazer via juros se as economias
mundiais deslocam seus esforços da produção para a prevenção ao
espalhamento do vírus. “Se os países continuam adotando medidas como
fechamento de fábricas, férias escolares e cancelamentos de eventos, os juros
são ferramenta inócua”, ressalta. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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