Porto Alegre, 11 de dezembro de 2020 – O dólar comercial oscilou no
início da tarde e chegou a renovar as mínimas da sessão, mas voltou a subir
frente ao real, porém, com menos força alinhado ao exterior onde a aversão ao
risco prevalece e após o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC)
Emergencial afirmar que a apresentação do documento ficará para o ano que
vem.
Às 14h51 (de Brasília), a moeda estrangeira operava em alta de 0,31%,
cotada a R$ 5,0580 para venda, após renovar mínimas a R$ 5,0300 (-0,24%). O
contrato com vencimento em janeiro tinha alta de 0,61%, a R$ 5,0580. Lá fora, o
Dollar Index subia 0,18%, aos 90,990 pontos.
Para a analista da Toro Investimentos, Stefany Oliveira, além da aversão
ao risco no exterior em meio ao imbróglio quanto à saída do Reino Unido da
União Europeia, que caminha para ser sem acordo comercial, e ao avanço da
covid-19 na Europa e nos Estados, a preocupação fiscal também é pano de
fundo para a alta da moeda.
“Principalmente, após ‘baterem o martelo’ de que a pauta só será
discutida no ano que vem. Aqui, também tem viés de correção, apesar da
perspectiva no curto prazo seguir com cenário de queda”, comenta.
Há pouco, o senador Marcio Bittar (MDB-AC) confirmou que fica para o
próximo ano a apresentação do relatório da proposta de emenda à
Constituição 186/2019, conhecida como PEC Emergencial. O texto, que aguarda
votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cria mecanismos de
ajuste fiscal para União, estados e municípios. Por meio de nota, o relator
avalia que a matéria “será melhor debatida no ano que vem”. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30