Porto Alegre, 29 de outubro de 2021 – O dólar opera misto, oscilante. As
indefinições fiscais, somadas ao discurso ameno do Banco Central (BC) e o furo
do teto fiscal contribuem para um real seguidamente desvalorizado.
Por volta das 12h38 (horário de Brasília), o dólar comercial subia
0,05%, cotado a R$ 5,6290 para venda.
Para o economista da Guide Investimentos, Alejandro Ortiz, “está ficando
claro que o prêmio fiscal está falando mais alto que a taxa de juros”. O
economista acredita que o discurso do Banco Central ficou aquém do esperado:
“O comunicado foi muito brando e isso pegou mal. Ele (BC) teve a oportunidade
ancorar as expectativas fiscais e não fez isso. Pegou mal, o mercado esperava
uma postura mais dura”, salienta.
Por outro lado, a enorme dificuldade em encaixar os programas sociais no
orçamento de 2022, é preocupante: “Se trata da enorme desorganização para a
aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. O
Legislativo e Executivo precisam se organizar”, enfatiza.
De acordo com a equipe da Ouro Preto Investimentos, “com a possibilidade
dodecreto de calamidade pública para aprovar o auxílio, não existe sinal de
melhora”. Eles ainda mencionam que a PEC dos Precatórios seria a solução,
porém não existe um consenso em torno dela, o que torna sua tramitação
incerta.
A Ouro Preto também é enfática: “Se a situação não melhorar, o
mercado começa a pensar que vamos chegar a R$ 6,00”, referindo-se ao dólar.
Na opinião da empresa, “a clareza, em curto prazo, só aumenta ao invés de
diminuir”.
As informações são da Agência CMA.
Revisão: Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência
SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10