Porto Alegre, 17 de janeiro de 2020 – O dólar comercial oscila em queda
frente ao real com investidores digerindo os dados da economia da China após o
Produto Interno Bruto (PIB) mostrar desaceleração do crescimento do país
asiático, enquanto aqui, investidores seguem atentos à agenda de indicadores
dos Estados Unidos e ao Banco Central (BC) após a moeda chegar ao patamar de R$
4,20 ontem.
Às 9h59 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,14%
no mercado à vista, cotada a R$ 4,1840 para venda, enquanto o contrato para
fevereiro oscilava em queda de 0,10%, a R$ 4,1850. Lá fora, o Dollar Index
subia 0,16%, aos 97,474 pontos.
A China cresceu 6,1% em 2019, no menor nível em 29 anos, após o PIB ter
tido alta de 6,6% em 2018. Para a equipe econômica da Commcor, o resultado veio
em linha com as expectativas do governo chinês.
“Mas segue em uma linha tênue de percepção. Por um lado, preocupa a
incapacidade de recuperação do ritmo de crescimento da segunda maior economia
global, enquanto o fator base garante alguma esperança de que a realidade não
estaria tão ruim quanto alguns apontam, especialmente se considerarmos a
conjuntura global mais desafiadora”, avalia.
Para os analistas do Bradesco, o PIB deverá avançar 5,8% em 2020,
reduzindo riscos de surpresas negativas, além do governo do país asiático
continuar estimulando a economia ao longo do primeiro trimestre. “Observando
como será a reação após a assinatura da ‘fase 1’ do acordo comercial com
os Estados Unidos, o que representa a remoção de importante incerteza”,
dizem.
O mercado aguarda ainda os dados da agenda dos Estados Unidos com a
divulgação da produção industrial de dezembro, pelo Federal Reserve (Fed, o
banco central norte-americano), no qual analistas esperam queda de 0,3%. E tem a
prévia do índice de confiança do consumidor de janeiro, com previsão de
99,5 pontos. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10