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CÂMBIO: Dólar oscila sem rumo único atento ao exterior e correção

23 de abril de 2020
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São Paulo, 23 de abril de 2020 – Após abrir em forte alta e renovar
máximas históricas intraday a R$ 5,47, o dólar comercial oscila sem rumo
único com investidores locais ainda precificando o possível corte na taxa
básica de juros (Selic) na próxima do Comitê de Política Monetária (Copom),
no início de maio. Já o contrato futuro para maio opera em baixa em
correção após avançar 2,6% ontem, acima dos R$ 5,46. O Banco Central (BC)
realizou a operação de venda de dólares no mercado futuro.

Às 10h14 (de Brasília), a moeda norte-americana operava com ligeira alta
de 0,05% no mercado à vista, cotada a R$ 5,4150 para venda, depois de renovar a
máxima histórica intraday a R$ 5,400 (+1,07%). Já o contrato futuro para
maio tinha queda de 0,85%, a R$ 5,4190. Lá fora, o Dollar Index tinha ligeira
alta de 0,04%, aos 100,430 pontos.

O movimento da moeda no mercado doméstico prevê mais uma sessão de
volatilidade, como tem pontuado os analistas. No leilão do BC, toda a oferta de
US$ 500,0 milhões foi tomada, o que ainda sustenta a moeda no nível abaixo de
R$ 5,45.

Em dia de mercados mistos, investidores ficam atentos aos índices de
gerentes de preços (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que saem
daqui a pouco. Os PMIs na Europa caíram mais do que o esperando exibindo os
impactos do isolamento nos países para conter a disseminação do novo
coronavírus.

“A conta econômica da pandemia chegou provavelmente mais cedo do que
esperavam os governos e com isso, o relaxamento das restrições [em países do
continente] ganha força”, comenta o economista-chefe da Infinity Asset, Jason
Vieira. Em quarentena desde as primeiras semanas de março, os principais
países do continente, e também os mais afetados, devem retomar as atividades
econômicas em maio, conforme já previsto por alguns governos.

Analistas da Correparti reforçam o viés de alta do dólar em linha com o
aumento da probabilidade de corte da taxa Selic na próxima reunião do Copom,
após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, adotar um tom
“dovish” em uma entrevista nesta semana deixando a porta aberta para
continuidade do ciclo de afrouxamento monetário. Hoje à tarde, ele
participará de uma videoconferência e poderá dar mais detalhes sobre a
atuação no câmbio e sobre os juros. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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