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CÂMBIO: Dólar oscila sem rumo único e tem viés de alta com exterior e local

9 de junho de 2021
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Porto Alegre, 9 de junho de 2021 – O dólar comercial exibe volatilidade na
primeira hora de negócios e opera em alta, após abrir em queda, em movimento
levemente descolado do exterior, onde as moedas de países emergentes tem ganho
marginal ante a divisa norte-americana. Lá fora, mercados operam de lado desde
o início da semana à espera de indicadores nos Estados Unidos. Aqui, a
inflação doméstica acima do esperado é observada, enquanto investidores
acompanham os avanços nas trativas da agenda de reformas.

Às 10h19 (de Brasília), a moeda norte-americana oscilva com leve alta de
0,05% no mercado à vista, cotada a R$ 5,0430 para venda, enquanto o contrato
para junho subia 0,10%, a R$ 5,0540. Lá fora, o Dollar Index tinha queda de
0,11%, aos 89,978 pontos.

O operador da corretora Commcor, Cleber Alessie, destaca que os mercados
lá fora operam em “níveis animadores”, mas sem movimentos expressivos nos
últimos dias. “Uma realidade que reforça certa sensação de espera com o
próximo gatilho. Talvez seja o dado de inflação norte-americana [que será
divulgado amanhã]”, comenta.

Ele acrescenta que as apostas em uma correção nos mercados não faltam,
mas também não falta liquidez e comprometimento dos principais bancos centrais
em manter as políticas “extremamente” acomodatícias. “Sem falar do avanço
da vacinação contra a covid-19 nas principais economias”, diz.

Aqui, a inflação veio acima do esperado ao subir 0,83% em maio, na maior
alta para o mês em 25 anos. Analistas esperavam alta de 0,71%, e no acumulado
em 12 meses, o dado passou de 8%, bem acima do centro da meta estipulada pelo
Banco Central (BC). Agora, investidores esperam a decisão de política
monetária na semana que vem e o tom do comunicado do BC em relação à
condução da inflação. A expectativa é de que a autoridade monetária suba a
taxa Selic em 0,75 ponto percentual, a 4,25%.

Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a intenção do
governo de estender o pagamento do auxílio emergencial por “dois ou três
meses”. Segundo a equipe econômica da XP, o governo trabalha para anunciar a
prorrogação do benefício até a semana que vem.

Guedes também disse que a reforma tributária não será “forte” e
acenou com a possibilidade de o governo “patrocinar” a criação de alíquotas
diferentes para os setores de comércio e serviços. O mercado também
acompanha os avanços na discussão em torno da reforma administrativa. Com
informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA

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