Porto Alegre, 22 de setembro de 2022 – O dólar opera em queda, ainda sem direção definida.
Apesar do cenário de aversão global ao risco, impulsionado pelo temor crescente de uma recessão
mundial, a moeda brasileira reflete o – por ora – término do ciclo de aperto monetário doméstico
e o intenso fluxo estrangeiro.
De acordo com o economista da Guide Investimentos, Rafael Pacheco, “o mercado está com maior
aversão ao risco, o que tende a favorecer o dólar. Além disso, os juros maiores que o mercado
precifica nos Estado Unidos – 4% ainda este ano -, sem perspectiva de redução em 2023,
potencializam este cenário”.
Para a economista-chefe da Veedha Investimentos, Camila Abdelmalack, “temos a tendência global
de dólar mais forte, com o DXY (cesta de moedas desenvolvidas) próximo às suas máximas
históricas”.
Abdelmalack explica que os altos juros praticados no Brasil e o intenso fluxo estrangeiro tornam
são fatores que tornam o Brasil atrativo: “O real é uma das únicas moedas que consegue se manter
valorizada em relação ao dólar, especialmente entre os emergentes”, aponta.
Outros pontos que contribuem para este cenário doméstico positivo são a desaceleração da
China, o descontrole inflacionário nos Estados Unidos e o conflito na Ucrânia, o que tornam o
Brasil uma boa opção para os investidores, explica Abdelmalack.
Por volta das 14h14 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,34%, cotado a R$ 5,1540
para venda. No mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em outubro de 2022
recuava 0,34%, cotado a R$ 5.165,50. As informações são da Agência CMA.
Yasmim Borges (yasmim.borges@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2022 – Grupo CMA
Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45