Porto Alegre, 19 de agosto de 2016 – Depois de seis dias consecutivos com
valorização, o dólar iniciou esta sexta-feira em queda, após o Banco Central
decidir reduzir de 15 mil para 10 mil o número de contratos de swap cambial
reverso na operação de hoje, que vendeu toda a oferta com giro de US$ 500
milhões. Há pouco, a moeda norte-americana tinha queda de 0,12%, a R$ 3,23.
“A decisão, anunciada quando a divisa ultrapassou a casa de R$ 3,20,
permite concluir que o Banco Central, apesar de insistir que o câmbio é
flutuante, acaba de estabelecer um intervalo no qual deseja manter o câmbio, ou
seja, R$ 3,10 no piso e R$ 3,20 no teto”, analisou Ricardo Gomes da Silva,
superintendente de tesouraria da Correparti.
Ainda segundo Silva, como consequência do ambiente criado pela autoridade
monetária, tudo indica que ao longo do dia de hoje, o dólar devolva boa parte
da valorização dos últimos dias, a despeito da alta no exterior. Com fraca
agenda de indicadores, o mercado externo adota uma maior cautela nesta manhã
enquanto discute sobre o aumento nos juros norte-americanos.
Para Octavio de Barros, diretor de pesquisas e estudos econômicos do
Bradesco, a expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos fortalece o
dólar no mercado externo. No Brasil, com a redução da oferta nos leilões de
swap reverso espera-se que a moeda brasileira contenha a desvalorização
registrada ontem, quando o dólar chegou a subir 1%, especialmente pela
frustrada articulação do governo interino de Michel Temer para dar andamento
às aprovações das medidas fiscais. As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,12Farelo de soja à vista tonelada
R$ 2.040,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 70,00Preço base - Integração
Atualizado em: 01/11/2024 16:00