Porto Alegre, 28 de março de 2022 – O dólar perdeu força, mas segue em
alta. Os drivers do dia continuam sendo as incertezas sobre o crescimento
econômico chinês e a queda no preço das commodities.
Para o head de análise macroeconômica da GreenBay Investimentos, Flávio
Serrano, “começa a ocorrer uma reversão nas commodities, que também é um
movimento de correção”. Ainda assim, explica Serrano, as moedas emergentes
tendem a se valorizar a curto prazo, mesmo com o aumento iminente dos juros nos
Estados Unidos.
A desaceleração chinesa, explica Serrano, é preocupante: “Causa impacto
principalmente no minério de ferro, já que ela demanda grande parte das
commodities no mundo”, analisa.
De acordo com o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas
Borsoi, “o lockdown em Xangai pesa sob a confiança na retomada econômica
chinesa, levando à queda significativa no preço das commodities, com destaque
para o petróleo”.
Embora volátil, Borsoi acredita que a queda no preço das commodities e a
taxa Treasury de 10 anos acima dos 2,5% devem fortalecer o dólar.
Há pouco, o dólar comercial subia 0,67%, cotado a R$ 4,7790 para venda. No
mercado futuro, o contrato da moeda norte-americana com vencimento em abril de
2022 avançava 0,72%, cotado a R$ 4.785,50.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30