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‘-CÂMBIO: DÓLAR RECUA 0,45%, A R$ 2,3980

24 de setembro de 2014
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Porto Alegre, 24 de setembro de 2014 – O dólar comercial cedeu à pressão
do Banco Central (BC) e opera em queda ante o real no pregão desta
quarta-feira, após a instituição aumentar a oferta, de 6 mil para 15 mil, na
operação de swap cambial para rolagem de contratos com vencimento em 1 de
outubro.

A medida ocorreu após a máxima do dólar no pregão de ontem ter
alcançado R$ 2,4150, a maior cotação desde fevereiro. “O movimento de hoje
ocorre em parte após o aumento que o BC fez nos leilões de hoje e, também,
com a informação de que o banco vai rolar o lote todo de outubro, então, não
tem mais a preocupação de que vai faltar dólar no mercado”, diz o gerente
de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.

Até ontem, o BC vinha operando com oferta de até 6 mil contratos por
dia. No mês de outubro, vencem 133.040 (US$ 6,652 bilhões) contratos de swap.

Hoje, o BC negociou todos os 15 mil contratos de swap cambial ofertados na
operação de rolagem para papéis a vencer em 1 de outubro, com giro
financeiro de US$ 740,4 milhões. Também foram negociados 4 mil contratos com
vencimento em 1 de junho e 1 de setembro de 2015, com giro de US$ 197,6
milhões.

O cenário eleitoral também influência o movimento dos mercados de
câmbio e juros hoje, fazendo pressão de alta. Ontem à noite, o Ibope divulgou
levantamento mostrando que Dilma ganhou apoio tanto no primeiro quanto no
segundo turno.

O receio é de que com a Dilma Rousseff (PT) reeleita, seja mantida a
atual política econômica, argumento usado para explicar o sentimento negativo
gerado pelas pesquisas que apresentam números mais favoráveis à reeleição.

A petista ficou com 38% das intenções de voto, enquanto Marina Silva
(PSB) ficou com 29%. No levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 16,
Dilma tinha 36% e Marina 30%.

Na simulação de um segundo turno, Dilma estaria empatada com Marina
Silva, ambas com 41% das intenções. No último levantamento, Dilma estava com
40% das intenções de voto e Marina tinha 43%.

“As pesquisas deixam os mercados mais voláteis hoje, mas o resultado já
era bem esperado. Ontem, vimos uma alta significativa com vazamento da pesquisa
Ibope”, diz Battistel.

Na visão de Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do
Brasil, no mercado de juros, a tendência seria hoje de alta, com o avanço das
taxas dos títulos de dívida de dez anos dos Estados Unidos, referenciais para
os juros no país, mas a queda do dólar, após a intervenção do BC, puxa as
taxas para baixo.

“O mercado não apresenta alta, porque o dólar está segurando esse
movimento, após a intervenção do BC nos contratos de swap”, diz Rostagno.

Por volta das 14h56 (de Brasília), o dólar comercial recuava 0,45%,
cotado a R$ 2,3980 na venda. No mercado futuro, o contrato com vencimento em
outubro retraía 0,53%, a R$ 2.404,000. As informações partem da Agência CMA.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2014 – Grupo CMA

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