Porto Alegre, 22 de janeiro de 2016 – O dólar abriu em queda ante o real,
corrigindo parte dos excessos de ontem, diante do maior apetite por risco no
exterior, onde os negócios seguem animados em meio a especulações de que os
principais bancos centrais globais vão expandir as medidas de estímulo. Tal
aposta provoca um ressurgimento do apetite por risco.
Às 9h32, o dólar comercial caía 1,17%, cotado a R$ 4,1170, devolvendo
uma fatia dos exageros da véspera, quando a moeda norte-americana fechou no
maior valor da história ante o real brasileiro. No mercado futuro, o contrato
do dólar para fevereiro valia R$ 4,1260 (-1,10%). As moedas de países
emergentes e correlacionadas às commodities avançam no exterior.
Para o economista da Infinity Asset, Jason Vieira, “de tão preocupados
com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em manter os juros
inalterados, o mercado local deixou de dar a devida importância ao discurso de
Mario Draghi, após a decisão de também manter os juros inalterados na zona do
euro”.
Segundo um operador de câmbio, a decisão do Banco Central local foi tida
como “política”, o que levou o dólar ontem a atingir o maior valor desde a
criação do Plano Real, em 1994. “Hoje, vemos uma melhora no humor,
justificada principalmente pelas declarações de Draghi, o que deve ajudar o
real a devolver parte da queda dos últimos dias”. As informações partem da
Agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 12/12/2025
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R$ 1.925,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 12/12/2025 10:10