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CÂMBIO: Dólar recua seguindo exterior após dados dos EUA e antes de BCs

16 de março de 2021
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Porto Alegre, 16 de março de 2021 – O dólar comercial opera em queda
frente ao real, abaixo de R$ 5,60, acompanhando o exterior, onde a divisa perde
força para os pares e moedas de países emergentes. Em meio às incertezas com
a suspensão por vários países da Europa do uso da vacina contra a covid-19
produzida pela AstraZeneca, investidores ficam na expectativa pelas reuniões de
política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano)
e do Banco Central (BC), com forte aposta de que aqui começará um ciclo de
aperto monetário.

Às 9h55 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,69%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,6000 para venda, enquanto o contrato para
abril recuava 0,30%, a R$ 5,6045. Lá fora, o Dollar Index tinha leve queda
0,06%, aos 91,778 pontos.

Há pouco, saíram os dados de vendas no varejo nos Estados Unidos com
queda bem acima do esperado, de 3,0% ante previsão de -0,4% em fevereiro ante
janeiro, o que pesa nos mercados. Às 10h15, saem os números da produção
industrial do país, com expectativa de alta de 0,5% na mesma base de
comparação.

Hoje, os Bancos Centrais norte-americano e brasileiro iniciam a reunião de
política monetária. Para o operador da corretora Commcor, Cleber Alessie,
investidores devem “conduzir ajustes finos de portfólio” diante das
expectativas com as reuniões de política monetária. “Embora seja consensual
a manutenção dos juros nos Estados Unidos, o mercado observará atentamente
quaisquer indícios de possível preocupação do Fed com a expectativa
inflacionária e com o comportamento da curva de juros”, avalia.

Aqui, segundo levantamento da Agência CMA, a maioria aposta em alta de
0,50 ponto percentual (pp) da taxa Selic, passando de 2,00% para 2,50%, subindo
pela primeira vez desde 2015. Para o economista-chefe da Necton Corretora,
André Perfeito, mais importante do que a magnitude da alta da taxa de juros
será o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que terá que
“tentar ancorar” as expectativas de mais longo prazo.

“Se o BC for muito alarmista com a situação atual de descontrole fiscal
e problemas políticos diversos, ‘passará recibo’, por assim dizer, que errou
na manutenção da Selic em patamares baixos. Se não for contundente, irá
descoordenar as expectativas e a curva de juros a longo prazo permanecerá
elevada. Uma tarefa delicada para a autoridade monetária”, avalia.

Alessie, da Commcor, reforça que as apostas por um aperto maior que 0,50
pp ganham força e que a sessão é de apostas adicionais em meio às reuniões
dos Bancos Centrais. “Mas sabe-se que o mercado debate diversos aspectos e
atuações do BC que possam garantir alguma surpresa. Por exemplo, a ‘mão
pesada’ da autoridade monetária no câmbio desde a semana passada, realidade
que pode, eventualmente, ser um ‘preparo’ para um tom ‘dovish’ [suave] da
autoridade”, pondera. Com informações da Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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