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CÂMBIO: Dólar recua seguindo exterior positivo, atento ao Congresso

11 de fevereiro de 2021
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Porto Alegre, 11 de fevereiro de 2021 – O dólar comercial opera em queda
desde a abertura dos negócios acompanhando o bom desempenho das moedas de
países emergentes, em meio à liquidez reduzida com o início do feriado
prolongado de ano novo na China, e às vésperas do fechamento da bolsa
brasileira (B3) por dois dias em razão do carnaval, apesar de não haver
festividades devido a pandemia do novo coronavírus. O mercado também avalia a
aprovação do projeto de lei que dá autonomia ao Banco Central (BC).

Às 10h14 (de Brasília), a moeda norte-americana operava em queda de 0,48%
no mercado à vista, cotada a R$ 5,3460 para venda, enquanto o contrato futuro
com vencimento em março recuava 0,76%, a R$ 5,3490. Lá fora, o Dollar Index
tinha ligeira queda de 0,03%, aos 90,343 pontos.

No exterior, o sentimento é de calmaria nos mercados emergentes, mesmo com
a ausência da China nos negócios, já que começou o feriado prolongado de
ano novo por lá e reflete em redução dos negócios e de liquidez.
Investidores seguem atentos aos desdobramentos em torno da negociação do novo
pacote de estímulo fiscal norte-americano.

Ontem, na Câmara dos Deputados, foi aprovado o texto-base do Projeto de
Lei Complementar (PLC) que dá autonomia ao Banco Central. Para o
economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, é “indiscutível a
necessidade” de um BC independente, mas o que importa é o sinal político
emitido pelo evento. “Essa é uma primeira mostra de que a eleição nas casas
legislativas foi positiva ao governo. Afinal, tal projeto relativamente simples
estava engavetado há meses, assim como outros tantos travando a pauta
[econômica]”, comenta.

Os analistas da corretora Commcor acrescentam que o resultado da votação
“alimenta” um certo otimismo com as novidades do Congresso. “Seja dos nomes
à frente da Câmara e do Senado, seja com a nova base do governo, agora com os
partidos do centrão ‘jogando a favor'”, avaliam. Porém, eles ponderam que
segue “amargo” o sentimento com a situação fiscal do país, com o mercado
acompanhando discussões intensas em torno de alternativas para dar continuidade
ao auxílio emergencial.

“Mas sem discussões à altura no que se refere a soluções no lado da
receita que possam aliviar os gastos. Ventila-se a criação de novo imposto,
seja temporário ou não, mas o corte de gastos ‘na veia’ parece sempre uma
alternativa distante”, reforça a equipe da Commcor. Com informações da
Agência CMA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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