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‘-CÂMBIO: DÓLAR REDUZ ALTA, PRESSIONADO POR CENÁRIO ELEITORAL

3 de outubro de 2014
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Porto Alegre, 03 de outubro de 2014 – O dólar comercial inverteu sinal
nesta manhã e passou a operar em queda ante o real, após ter iniciado as
negociações em alta. A moeda sofre influência de alta vinda do mercado
externo, com dados melhores que o esperado da economia dos Estados Unidos. Por
outro lado, o mercado interno pressiona queda com as pesquisas eleitorais
apontando estagnação das intenções de votos em Dilma Rousseff (PT).

Com as pressões para os dois lados, o dólar tenderá à volatilidade. A
moeda chegou a atingir a máxima de R$ 2,5060 nas negociações de hoje. O
dólar não chegava ao patamar de R$ 2,50 desde 10 de dezembro de 2008, ano que
iniciou a crise econômica nos Estados Unidos. E a mínima foi de R$ 2,4890.

“Os dados nos Estados Unidos vieram fortes, com a taxa de desemprego
melhor que o esperado. Aí, tem de novo a expectativa dos juros. Normalmente,
seria um dia para o real se desvalorizar mais, mas o mercado está sensível ao
cenário eleitoral”, diz Vladimir Caramaschi, estrategista-chefe do Crédit
Agricole.

A melhora da economia norte-americana intensifica a chance de o Federal
Reserve (Fed, o banco central norte-americano) antecipar o aumento de juros.
“Isso tiraria recursos, com mais ênfase, dos países emergentes. Investidor
vai repatriar esse dinheiro para um local mais seguro e com rentabilidade”,
explica o gerente de câmbio da Treviso Corretora.

Segundo os dados divulgados, a economia dos Estados Unidos gerou 248 mil
empregos em setembro e a taxa de desemprego do país caiu 0,2 ponto porcentual
ante agosto, para 5,9%. A expectativa dos analistas era de criação de 215 mil
vagas e estabilidade na taxa de desemprego em 6,1%.

O cenário eleitoral, por outro lado, segura uma valorização do dólar,
após as pesquisas divulgadas ontem mostrarem que as intenções de voto em
Dilma Rousseff (PT) ficaram praticamente estagnadas. “A Dilma parou de crescer
e isso deve estar dando uma tranquilizada”, diz Caramaschi.

A manutenção das intenções de voto em Dilma aumenta as chances de que
haverá um segundo turno, ampliando a possibilidade de a oposição vencer as
eleições. O receio do mercado é que Dilma seja reeleita e, com isso, aumentem
as perspectivas de manutenção da atual política econômica, vista de maneira
negativa pelo mercado.

Por volta das 10h20 no horário de Brasília, o dólar comercial recuava
0,16% ante o real, cotado a R$ 2,488. No mercado futuro, o contrato com
vencimento em novembro tinha queda de 0,23%, a R$ 2.509,000. As informações
são da Agência CMA.

Revisão: Cândida Schaedler / Agência SAFRAS

Copyright 2014 – Grupo CMA

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