Porto Alegre, 3 de dezembro de 2015 – As taxas de juros futuros têm uma
intensa colocação de prêmios na curva a termo, após a interpretação dos
investidores de que o Banco Central foi “claro” em dizer que terá de subir os
juros em 2016. O conturbado cenário político contribui na alta dos DIs, ao
passo que o mercado de câmbio “comemora” o início do processo de impeachment
contra o mandato da presidente Dilma Rousseff.
Às 13h52, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,79%, de 15,66% no
ajuste de ontem; o vencimento para julho de 2016 projetava taxa de 15,145%, de
15,100% após ajuste da véspera. Os vértices mais longos são influenciados
pela venda integral no leilão de títulos públicos pelo Tesouro, hoje, com o
DI para janeiro de 2021 estava em 15,73%, de 15,68%, na mesma comparação.
O operador de renda fixa da Renascença Corretora, Luís Felipe Laudísio,
afirma que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) deixou claro que o
BC tem de subir os juros, independente das demais políticas, como a fiscal.
“Embora a curva já precificasse novos apertos em 2016, o cenário político
mais conturbado puxa ainda mais os prêmios”, diz.
Já no mercado de câmbio, o dia seguinte à abertura do pedido de
impeachment contra Dilma “é de festa”, afirma o operador sênior da Spinelli
Corretora, José Carlos Amado. Ele pondera que não se trata de uma tendência
para o dólar, uma vez que “têm coisas que podem atrapalhar” o andamento do
processo. As informações partem da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/07/2025 09:10