Porto Alegre, 19 de novembro de 2015 – Os mercados de câmbio e juros
refletem o otimismo do investidor que é impulsionado pela expectativa de que o
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) retomará o aumento dos
juros de maneira bastante gradual e pela percepção de que o ajuste fiscal
seja, finalmente, posto em prática, com os vetos da presidente Dilma Rousseff
sendo mantidos.
“Eu acho que o mercado está passando a focar no ritmo de alta dos juros
nos Estados Unidos, ao invés do momento que essa alta vai acontecer. O debate
está em torno do ritmo de alta que será implantado lá. E tem três membros do
Fed afirmando que será bem gradual e que o banco será bem cauteloso no ciclo
de aperto”, avalia Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do
Brasil.
No mercado interno, amplia o movimento de retração nas taxas de juros e a
baixa do dólar ante o real as últimas notícias vindas do Congresso. “Ontem,
o governo conseguiu avançar na manutenção dos vetos no Congresso. De dez,
nove foram mantidos. Acho que isso pesa bem no mercado hoje”, avalia o
economista-chefe da AZ Futura Invest, Paulo Gomes.
Por volta das 14h (de Brasília), o dólar comercial operava em baixa de
1,66% ante o real, sendo negociado a R$ 3,7280 na venda. E o contrato da moeda
com vencimento em dezembro retraía 1,07%, a R$ 3.739,500. Entre os contratos de
Depósito Interfinanceiro (DI), o mais negociado era com vencimento em janeiro
de 2016, com taxa passando de 14,18% para 14,17%. A taxa do contrato com
vencimento em janeiro de 2017 ia de 15,45% para 15,25%, enquanto a do contrato
para abril de 2016 recuava de 14,52% para 14,47%. As informações partem de
agências internacionais.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 22/07/2025 09:00