São Paulo, 27 de março de 2017 – O dólar abriu em alta ante o real,
acompanhando a maior aversão ao risco no exterior por causa das incertezas com
a agenda pró-crescimento do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Esse
fator externo se sobrepõe às questões internas, apesar do ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, ter descartado um imposto sobre operações de
câmbio (IOF).
Às 9h30, o dólar comercial subia 0,48%, cotado a R$ 3,1230, enquanto o
dólar futuro para abril avançava 0,41%, a R$ 3,1270. No exterior, o dólar
perde valor para as moedas de países desenvolvidos, o que pressiona o Dollar
Index (-0,44%).
Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a derrota de Trump
no Congresso norte-americano “é um dos primeiros sinais da debandada de
republicanos do governo”. Na última sexta-feira, a votação sobre a mudança
no sistema de saúde dos EUA teve de ser retirada da pauta, de modo a evitar um
vexame do partido.
“O ônus causado pela retirada do ObamaCare seria grande nas próximas
eleições e o risco de se perder a maioria nas Casas levou a parte da escolha
pela manutenção do atual sistema”, avalia Vieira. Desse modo, as dúvidas
relacionadas à capacidade de Trump em implantar as reformas econômicas
prevalecem nos negócios locais.
Internamente, a Correparti Corretora avalia que os investidores aguardam o
anúncio sobre os cortes no Orçamento deste ano, amanhã, que deve ser
acompanhado de um aumento de impostos, como o fim de isenções fiscais às
empresas e aumento do IOF – sem abranger operações de câmbio e de crédito.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 23/05/2025
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R$ 1.800,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 22/05/2025 09:15