Porto Alegre, 17 de outubro de 2017 – O dólar abriu em alta em relação
ao real, seguindo o movimento no exterior, onde o acirramento das tensões
geopolíticas com a Coreia do Norte impulsiona a moeda norte-americana. O
mal-estar entre os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e da República, Michel
Temer, também contribui para o avanço do câmbio doméstico, mas o fluxo
positivo de recursos ao Brasil faz um contrapeso e limita a alta.
Às 9h35, o dólar comercial subia 0,06%, cotado a R$ 3,1760, ao passo que
o contrato futuro do dólar para novembro avançava 0,07%, a R$ 3,1815. No
exterior, o Dollar Index tinha alta de 0,3%.
Em relatório, o Bradesco afirma que os mercados internacionais operam com
maior cautela, após um dos membros do governo norte-coreano alertar para a
iminência de uma guerra nuclear. Como resultado, o dólar ganha valor ante as
principais moedas de países desenvolvidos e emergentes, com exceção do iene.
Além disso, o atrito entre Executivo e Legislativo traz desconforto aos
negócios, ofuscando a notícia de que governo tenta recolocar em pauta o
cronograma para a reforma da Previdência. Para o economista-chefe da Infinity
Asset, Jason Vieira, “a celeuma aberta entre Maia e Temer se estende cada vez
mais e continua a ameaçar o futuro da reforma mais do que enxuta”.
Em meio a todo esse noticiário, o analista de câmbio da Correparti
Corretora Jefferson Rugik observa, também em relatório, que o contraponto para
a continuidade do viés de alta do dólar ao longo da sessão é o fluxo
positivo de recursos financeiros vindo das últimas captações externas. Na
agenda econômica do dia, destaque para a produção industrial norte-americana
(11h15). Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50