São Paulo, 20 de maio de 2016 – A melhora ensaiada pelos mercados
financeiros, após o susto com o Federal Reserve desde a tarde de quarta-feira,
promove uma realização no dólar, que cai de modo generalizado no exterior.
Essa recomposição dos ativos mais arriscados é acompanhada pelo real, em
linha com a melhora ensaiada pelas moedas emergentes.
Às 9h45, o dólar comercial caía 0,64%, cotado a R$ 3,5480, enquanto o
dólar futuro para junho recuava 0,55%, a R$ 3,5570. No exterior, “o ambiente
de menor cautela faz com que o dólar perca força diante da maioria das moedas
de países emergentes e do euro”, afirma, em relatório a equipe econômica
(Depec) do Bradesco.
Com isso, o real mostra ligeira apreciação. Também em relatório, o
economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirma que “no contexto
internacional, tudo é Fed”. Para ele, o susto dos mercados financeiros com a
autoridade monetária dos Estados Unidos nesta semana se dá porque o maior
problema reside na diferença entre o que os investidores querem do Fed e o que
o Fed efetivamente está sinalizando.
Internamente, Vieira diz que as atenções se dividem entre o rombo nas
contas do governo, que podem se aproximar de R$ 200 bilhões, e as pressões
renovadas no IPCA-15 de maio, que registrou a maior taxa para o mês desde 1996,
ficando acima da mediana das expectativas do mercado.
As informações são da agência CMA.
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 22/11/2024 17:50