Porto Alegre, 11 de janeiro de 2016 – O dólar sobe, após avançar mais
de 2% ante o real na semana passada. Nos juros futuros, os contratos curtos e
intermediários voltam a colocar prêmios, após um tom mais duro (“hawkish”)
na carta aberta divulgada pelo Banco Central na última sexta-feira.
Às 13h52, o dólar comercial subia 0,04%, a R$ 4,0420, enquanto o
contrato para fevereiro subia 0,07%, a R$ 4,054. Segundo o operador sênior da
Renascença Corretora, José Carlos Amado, o volume financeiro é baixo e os
investidores não conseguem manter uma tendência de alta no câmbio, porque
“é caro ficar carregando o dólar”.
Já nos negócios com DIs, um operador de renda fixa afirma que o
mercado reage à carta assinada pelo presidente do BC, Alexandre Tombini,
divulgada após o fechamento e na esteira do estouro do IPCA de 2015. “O tom
foi totalmente hawkish e passou a ideia de que não importa mais nada, apenas
trazer a inflação para o centro da meta, e que o foco será 2017.”
Na BM&FBovespa, o DI para abril de 2016, o mais negociado do dia,
projetava taxa de 14,695%, de 14,660% no ajuste de sexta-feira; o DI para
janeiro de 2017 estava em 15,63%, de 15,53% após ajuste. Nos vértices mais
longos, o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 16,32%, de 16,34% na véspera.
As informações partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Edição: Gustavo Nicoletta (g.nicoletta@cma.com.br)
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Atualizado em: 24/04/2025 09:50