Porto Alegre, 4 de janeiro de 2016 – O dólar comercial sobe 2,07%,
cotado a R$ 4,0320 para a venda, devido à forte aversão ao risco após dados
apontarem contração da atividade industrial da China pelo décimo mês
consecutivo. O dólar chegou a atingir máxima de R$ 4,0650 logo após a
abertura, mas a alta foi arrefecida no decorrer da manhã.
Segundo Paulo Gomes, economista-chefe da Azimut Wealth, o receio com a
China “está causando a queda de vários mercados pelo mundo e aumentando a
aversão ao risco dos investidores”. Ele afirmou que no boletim Focus, apesar
da piora nas perspectivas de crescimento e de inflação do Brasil, a projeção
para as contas externas melhorou, o que reforça a tese de que a alta do dólar
hoje decorre de movimentos no exterior.
O índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a
atividade industrial da China caiu 0,4 ponto no mês dezembro, a 48,2 pontos,
ante novembro, de acordo com dados do instituto de pesquisas Markit Economics em
parceria com o grupo de mídia Caixin. A leitura, inferior a 50 pontos, indica
contração e gerou uma onda de receios com a situação econômica do país.
Na opinião do gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel,
além da China a tensão internacional é agravada com a crise entre Arábia
Saudita e Irã. “As moedas em geral estão se desvalorizando em relação ao
dólar com essas questões internacionais. O volume também não é dos mais
altos, qualquer interferência pode mudar isso”, afirmou. As informações
partem da Agência CMA.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 20/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.750,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 66,25Preço base - Integração
Atualizado em: 17/06/2025 09:45