Porto Alegre, 1 de setembro de 2015 – A preocupação com a economia
chinesa continua pesando sobre os ativos domésticos, o que provoca uma
valorização de cerca de 1% na cotação do dólar, respingando no
comportamento dos juros futuros, que também sobem firme. Somado a isso, estão
os problemas internos, após o anúncio da nova meta fiscal para 2016.
Às 13h40, o dólar comercial subia 0,99%, cotado a R$ 3,6650, para a
venda.O contrato futuro da moeda norte-americana para outubro valia R$ 3,7000
(+1,16%). Na BM&F Bovespa, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 14,28%, de
14,22% no ajuste de ontem; e o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 14,16%,
de 14,12% após ajuste.
Para o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, os
juros futuros seguem o dólar, que ganha força em nível global na esteira de
mais um dado preocupante na China. A leitura oficial do índice dos gerentes de
compras (PMI) da indústria chinesa caiu à mínima em três anos, “sugerindo
que a desaceleração lá continua”, avalia.
Rostagno acrescenta que a queda do PMI industrial no Brasil ao menor nível
desde setembro de 2011 também contribui para a devolução de prêmios nos
DIs.Já o analista de câmbio da Correparti Corretora, Jefferson Luiz Rugik,
afirma que “o alerta dado hoje pela agência de classificação de risco Fitch,
sobre as dificuldades da consolidação fiscal no Brasil” potencializa o
movimento nos ativos locais. As informações são da agência CMA.
Revisão: Tarcila Mendes (tarcila.freitas@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 27/06/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,43Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 66,00Preço base - Integração
Atualizado em: 26/06/2025 13:30