Porto Alegre, 15 de janeiro de 2019 – O dólar comercial opera com viés de
alta, após abrir sem direção definida, com ajustes e acompanhando o
exterior, onde os mercados se dividem com alívio após o governo da China
sinalizar que deve anunciar estímulos para a economia, enquanto o parlamento
britânico decidirá hoje se o Reino Unido sairá ou não da União Europeia, o
Brexit.
Às 9h53 (de Brasília), a moeda norte-americana tinha alta de 0,18%,
cotada a R$ 3,7080 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,6960
(-0,13%) e máxima de R$ 3,7110 (+0,27%). No mercado futuro, o contrato para
fevereiro subia 0,21%, a R$ 3,7100. Lá fora, o Dollar Index avançava 0,27%,
aos 95,864 pontos. Entre as principais moedas de países emergentes, o movimento
é misto.
Após dados mais fracos da balança comercial da China, que levou as bolsas
asiáticas e europeias à forte queda ontem, o governo chinês declarou que
ampliará os esforços para estimular o crescimento econômico neste ano, com a
promoção de redução de impostos, intensificação de gastos em
infraestrutura e melhora nas condições de crédito para pequenas empresas,
para impedir uma maior desaceleração da economia, dentro do objetivo de manter
o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 6,0% e 6,5% em 2019.
Para o diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, a notícia ajuda
a impulsionar os mercados da Ásia, dão sustentação ao mercado europeu e
podem ajudar o mercado local, que opera sem direção definida. Porém, a
votação pela saída ou não do Reino Unido da União Europeia, o Brexit,
poderá deixar os mercados voláteis, apostam os analistas.
“Theresa May [primeira ministra do Reino Unido] vem alertando que a
eventual separação do bloco europeu pode sair dos trilhos, especialmente se o
acordo a ser votado hoje for derrotado. Em caso de não aprovação do texto
desenhado, a separação pode se dar de forma desorganizada ou mesmo não
ocorrer, com a possibilidade de reversão do Brexit”, comenta a equipe
econômica da H.Commcor.
Por aqui, a apreensão com o novo texto da reforma da Previdência, o qual
está sendo “lapidado” para apresentação ao presidente Jair Bolsonaro,
“segue alta”, reforçam os analistas da H.Commcor. Já Rugik acredita que o
mercado continua apostando alto na agenda reformista de Bolsonaro, “o que pode
levar o dólar, no curtíssimo prazo, a furar o suporte de R$ 3,68”, aposta.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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R$ 1.725,00Casquinha de soja à vista tonelada
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Atualizado em: 05/06/2025 09:30